O presidente nacional
do Democratas, José Agripino (RN), elogiou a aprovação, nesta terça-feira (1º),
pelo plenário do Senado, do projeto de lei que eleva a vaquejada à condição de
manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial. A matéria –
que havia sido discutida hoje pela manhã na Comissão de Constituição e Justiça
– segue agora para sanção presidencial. Para o parlamentar do Rio Grande do
Norte, a proposta, agora aprovada, oferecerá um contraponto à decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF), que, por seis votos a cinco, considerou a
vaquejada prática ilegal.
“Esse projeto oferecerá, sem dúvida, um contraponto para o STF em seu
raciocínio. Os juízes da Suprema Corte terão de levar em consideração a decisão
do Congresso Nacional uma vez que a vaquejada é uma tradição que pertence não
somente ao Nordeste como ao Brasil”, frisou Agripino.
Em relação às alegações
de que os animais sofrem maus tratos, José Agripino destacou que todos os
procedimentos em prol da proteção do boi e do cavalo já são praticados. “É
claro que é preciso corrigir o que está errado, mas isso já tem sido feito há
muito tempo: veterinários fazem plantão; o metal não tem contato com o cavalo
nem com o boi; o rabo artificial já existe. Ou seja, todos os cuidados estão
sendo tomados para que o animal seja protegido”, destacou. ”Esse esporte, além
de promover o entretenimento, é um grande gerador de empregos para milhares de
famílias que merecem uma luz ao sol e um trabalho honesto”, continuou o
presidente nacional do DEM.
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