Executivos da
empreiteira Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato, começaram a assinar
ontem (23) acordos de delação premiada com a força-tarefa de procuradores que
investiga desvios na Petrobras. Os termos dos acordos estão sob sigilo e os
detalhes não serão divulgados.
Um dos depoimentos mais
esperados pelos procuradores é o do ex-presidente da empreiteira, Marcelo
Odebrecht, condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 19 anos e quatro meses de
prisão por crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de
dinheiro na Lava Jato.
A expectativa é que os
depoimentos, nos quais os funcionários devem relatar repasses de propina para
políticos, sejam enviados no começo do ano que vem para o Supremo Tribunal
Federal (STF), a quem caberá a homologação das oitivas.
Em março, a Operação
Xepa, uma das fases da Lava jato, teve a Odebrecht como principal alvo e
prendeu diretores e executivos da companhia.
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