Ao decidir pela prisão
do empresário Eike Batista e de mais oito pessoas, o juiz Marcelo Bretas
argumentou que havia "a necessidade estancar imediatamente a atividade
criminosa". Eles são acusados de integrarem um esquema de corrupção
investigado na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
"A repressão à organização criminosa
que teria se instalado no Governo do Estado do Rio de Janeiro há de receber,
deste Juízo Federal, o rigor previsto no Ordenamento Jurídico nacional e
internacional", diz o magistrado em seu despacho do dia 13 de janeiro.
O empresário, no
entanto, não está no Brasil. Neste momento, ele é considerado foragido pela
Justiça.
Na segunda fase da
Calicute, chamada de Eficiência, além da de Eike, foram pedidas as prisões do
ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), o ex-secretário Wilson Carlos, o
ex-assessor de Cabral Carlos Miranda. Também são alvos Luiz Carlos Bezerra,
Álvaro José Galliez Novis, Sergio de Castro Oliveira, Thiago Aragão, Francisco
de Assis Neto e o advogado Flávio Godinho. Deles, Cabral, Carlos e Miranda
foram presos na primeira fase, de 17 de novembro de 2016.
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