Raquel Dodge intrigou
as excelências durante o beija-mão que fez antes da sabatina dela no Senado.
Ao ser recebida nos
gabinetes, ela fazia anotações numa pequena caderneta que carregava a tira
colo, enquanto ouvia as considerações dos parlamentares. Nada passava.
A reunião com os
petistas foi indigesta, principalmente em virtude das bradadas por Gleisi
Hofmann, ré no Supremo em consequência da operação.
Hoje presidente do PT,
a então líder da bancada falou em saga persercutória, em espada sobre as
cabeças dos parlamentares que não são de absolvidos nem denunciados, em suma, a
respeito das agruras de um investigado.
Raquel, que tomará
posse como procuradora-geral da República dentro de instantes, escrevia
detidamente sabe-se lá o que, em meio às observações da interlocutora.
A partir de hoje, os
congressistas começarão a descobrir se as anotações servirão para atender aos
suplícios do poder ou foram rasgadas logo após o Senado aprová-la para comandar
o órgão que vem desnudando a classe política ao longo dos últimos três anos.
Do Radar On-Line
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