Com a perspectiva de
ter, desta vez, menos do que os 263 votos que salvaram Temer da primeira
denúncia, o Planalto montou uma operação para convencer os deputados contrários
ao presidente a não irem votar.
O pior cenário para
Temer seria um placar com mais votos contra do que a favor. Ainda que seja
insuficiente para levar a denúncia adiante –o que demandaria 342 votos–,
resultado tão adverso denotaria extrema fragilidade.
No minuto seguinte à
votação da denúncia, dizem aliados de Temer, ele precisará reavaliar sua base e
a equipe ministerial. Até para forçar o presidente a fazer uma reforma,
integrantes do centrão estimulam defecções controladas.
Do Robson Pires
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