Junto com uma resolução
do TSE que havia ficado estrategicamente esquecida até agora, as cinzas da
quarta-feira trouxeram uma certeza: mais do que qualquer outra, a eleição de
2018 será dos ricos e famosos. É o que acontecerá com a combinação da campanha
mais curta (45 dias, sendo 30 de rádio e TV), que favorece os candidatos já
conhecidos, com a permissão praticamente ilimitada de autofinanciamento, que
coloca os ricos em larga vantagem.
Já houve um ensaio
disso nas eleições municipais de 2016, embora os candidatos ricos tivessem um
limite para colocar seu próprio dinheiro na campanha. Agora, com o veto de
Temer a esse item da Lei Eleitoral – e a subsequente derrubada do veto, mas
fora do prazo de um ano para alteração das regras da eleição – restou um
imbroglio jurídico e um risco imenso.
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