O deputado Kelps Lima
teme que a insistente intenção do Governador Robinson Faria de ser candidato à
reeleição aprofunde ainda mais as dificuldades de gestão no Rio Grande do
Norte.
O cenário de reeleição
de Robinson é terrível para o RN porque jogará a já sofrida máquina pública num
retalho de interesses de candidaturas satélites para dar sustentação à campanha
majoritária dele.
Cada um desses
candidatos satélites de Robinson vai tentar arrancar um pedaço do Estado para
si, de forma a criar estrutura que sustente suas próprias campanhas e, nesse
meio tempo, quantos potiguares vão morrer nos recordes de homicídios que
estamos batendo e quantos pacientes vão agonizar nos hospitais
sucateados?", contextualiza Kelps.
O deputado, presidente
do partido Solidariedade, lamenta que as outras candidaturas que estão expostas
até agora não estejam, realmente, focadas em consertar a máquina pública. O
histórico dos grupos que dominam atualmente a pauta como fortes concorrentes ao
Governo mostra isso.
A candidatura dos Alves
e Maias possui como apoiadores "masters" os senadores Garibaldi e
José Agripino, que herdaram o poder dos pais e cuja meta será passar o poder
político para os filhos e depois para os netos. A rotina deles, nos últimos 40
anos, comprova isso.
Já a candidatura da
esquerda histórica, embora tenha um personagem com trajetória política
vencedora, está condicionada a uma agenda nacional cuja principal meta é
alimentar a sobrevivência de um partido e não de um projeto de recuperação da
máquina pública e da economia do Rio Grande do Norte.
Diante de um quadro tão
negativo para o Estado, Kelps está construindo uma candidatura própria no
Solidariedade para consolidar na pauta da sociedade a cobrança de melhoria da
gestão sobre os políticos do Estado.
Na falta de candidatos
com real planos para gerir o Estado, Kelps pode, ele mesmo, ser candidato para
dar luz ao debate de que só a melhoria da gestão pública potiguar pode criar o
encadeamento que precisamos para retomar a estabilidade econômica.
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