Com menos de três meses
para fazer o dinheiro chegar às áreas de segurança de Estados e municípios, o
BNDES traçou uma estratégia para tentar acelerar essas operações e afastar as
barreiras que podem deixar alguns governadores e prefeitos de fora. O crédito
não precisará ter a garantia do Tesouro Nacional, que é uma espécie de seguro
contra calote. Ou seja, é um empréstimo mais arriscado para o banco.
A celeridade é
necessária porque o banco só pode fazer desembolsos aos governos regionais até
1.º de julho, por conta das eleições. “Com garantia do Tesouro (a operação) é
mais complexa, até em termos de tempo. Não é a alternativa número um”, disse
Costa. A intenção do banco é liberar neste ano pelo menos R$ 4 bilhões dos R$
33 bilhões que compõem a linha – o desembolso total é previsto para ser feito
em cinco anos.
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