O teólogo Leonardo Boff
foi alvo da metralhadora giratória do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que
decidiu subir no muro no segundo turno. Tal neutralidade do ex-ministro foi
entendida, sobretudo pelo PT, como “acordo branco” com o presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL).
À Folha de S. Paulo,
nesta quarta (31), Ciro jura que nunca mais vai fazer campanha para o PT e não
revelou em quem votou no segundo turno. “Vou continuar calado, mas você acha
que votei em quem com a minha história?”, joga com as palavras.
“Eles podem inventar o que quiserem. Pega um bosta como esse Leonardo
Boff [que criticou Ciro por não declarar voto a Haddad]. Estou com texto dele
aqui. Aí porque não atendo o apelo dele, vai pelo lado inverso. Qual a opinião
do Boff sobre o mensalão e petrolão? Ou ele achava que o Lula também não sabia
da roubalheira da Petrobras? O Lula sabia porque eu disse a ele que, na
Transpetro, Sérgio Machado estava roubando para Renan Calheiros. O Lula se corrompeu
por isso, porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de
condescendências”, diz.
Magoado com o PT e o
resultado da eleição no primeiro turno, Ciro culpa os “bajuladores” de Lula
pela situação política. “Gleisi Hoffmann, Leonardo Boff, Frei Betto. Só a turma
dele. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que
não pode fraudar a opinião pública do país, mentindo que era candidato?”,
dispara.
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