Candidato à Presidência
pelo PT, Fernando Haddad disse nesta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio
Bandeirantes, que está “duelando” com um adversário que é a favor da ditadura,
da tortura, do estupro e do preconceito contra negros, mulheres e a comunidade
LGBT.
Diante de seu
adversário nas urnas, a quem considera uma “ameaça”, ele afirmou que não pode
ficar isolado, “em nome do Brasil, das forças democráticas, pela Constituição”.
“Não posso me isolar diante de quadro tão temeroso”, afirmou ele,
sobre a frente que pretende reunir na última reta das eleições para tentar
vencer o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
Haddad disse que tem
boa relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que sempre
manteve diálogo com a oposição. “Nunca
deixei de conversar com a oposição. Foi dessa forma que consegui ampliar as
universidades, aprovar o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica] e o piso nacional do magistério.”
“Tenho uma relação boa histórica com o PSDB. Não podemos dispensar
apoio. Estou preocupado com onda de violência e a intolerância. Você nunca
ouviu da minha boca que é hora de metralhar um adversário”, afirmou o
candidato do PT.
“Sou professor, não sou capitão expulso do Exército. Vamos falar a
verdade sobre ele. Ele ameaçou explodir uma adutora para pleitear aumento de
soldo. O Bolsonaro só promove violência.”
Segundo Haddad, se
depender dos esforços de sua campanha, haverá tempo para congregar uma frente
ampla para combater o ex-capitão do Exército. “Tanto FHC quanto Ciro Gomes deixaram claro: Bolsonaro, não.”
Do Valor
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