O presidente Jair
Bolsonaro abaixou o tom no discurso radical acerca da ajuda mundial à Amazônia,
mas se mantém em pé de guerra com o presidente da França, Emmanuel Macron.
Nesta segunda-feira (26/8), mesmo sem responder questionamentos da imprensa,
ele desdenhou a ajuda oferecida pelo mandatário francês, questionando os
objetivos em relação ao auxílio ambiental.
Ao lado do presidente
do Chile, Sebastián Piñera, Macron anunciou nesta segunda o envio de 20 milhões
de euros (cerca de R$ 91 milhões) para auxiliar o combate às queimadas, por
meio do envio de aviões Canadair. Pouco depois do anúncio, Bolsonaro falava com
a imprensa, na saída do Palácio da Alvorada. “Macron promete ajuda de países
ricos à Amazônia. Será que alguém ajuda alguém, a não ser a pessoa pobre, né,
sem retorno (financeiro)? O que está de olho na Amazônia, o que eles querem lá
há tanto tempo?”, declarou.
Em outra ocasião,
Bolsonaro afirmou ter trabalhado “24h” durante o fim de semana, conversando com
líderes e chefes de Estado de “vários” países. “Pessoas, líderes excepcionais,
que querem, realmente, colaborar com o Brasil”, disse. Sem citar Macron,
alfinetou o presidente francês, quando informou não ter dialogado com outros
que desejam a “tutela” do Brasil. “Não conversei com aqueles outros, que querem
continuar nos tutelando”, afirmou.
Do Correio Braziliense
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