A solução defendida
pelo presidente Jair Bolsonaro para equacionar a alta do preço dos combustíveis
é a abertura do mercado. “Temos que quebrar monopólios”, na saída do Palácio da
Alvorada.
O presidente da
estatal, Roberto Castello Branco, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, entendem
que a quebra do monopólio que a estatal exerce, na prática, sobre o refino, é o
caminho para aliviar o bolso dos consumidores. O governo sabe, contudo, que
essa não é uma medida a curto prazo.
Atualmente, estão em
funcionamento no Brasil 17 refinarias com capacidade instalada de refino diário
de cerca de 2,3 milhões de barris. Do total, 13 refinarias são de grande
escala, e pertencem à Petrobras. As demais são de concorrentes privados:
Manguinhos, instalada no Rio de Janeiro; Univen, em Itupeva (SP); Riograndense,
em Uruguaiana (RS); e Dax Oil, em Camaçari (BA). Essas quatro, juntas, produzem
cerca de 5% do total da gasolina no país.
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