O presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste domingo, 19, ao Estado que
continuará trabalhando para que o Supremo Tribunal Federal (STF) mude a
interpretação da lei que garante o benefício para 194 filhas solteiras de
ex-parlamentares e ex-servidores, a um custo anual de R$ 30 milhões.
Maia chamou de
“absurdos” os casos revelados pela reportagem, como a da pesquisadora Helena
Hirata, que mora há 49 anos em Paris e recebe R$ 16.881,50 por mês apenas por
ser solteira e filha de ex-deputado. As informações são do Estadão Conteúdo.
Uma auditoria do TCU,
de 2016, apontou suspeitas de fraudes em 19 mil pensões para filhas solteiras
pagas em diversos órgãos da administração pública federal, não apenas do
Legislativo. O tribunal alterou a interpretação da lei e obrigou que as
pensionistas comprovassem a dependência do benefício para manterem o
privilégio.
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