A celeridade nas providências em relação ao combate da Covid-19 no RN foi tema do deputado Getúlio Rêgo na primeira sessão plenária remota da ALRN, nesta quinta-feira (23). O parlamentar criticou o governo estadual por, na sua avaliação, não estar agindo com a rapidez que deveria para melhorar a rede assistencial.
“Uma das coisas que acho
mais importantes no contexto dessa luta para vencer a pandemia é a agilidade da
Secretaria Estadual de Saúde na implantação das providencias necessárias, como
por exemplo, habilitar diversos hospitais para atender a demanda que vai ser
crescente”, observou o parlamentar.
Getúlio Rêgo relatou que
já durante a primeira reunião entre os deputados que integram a Comissão de
Enfrentamento ao Coronavírus e o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia,
sugeriu a expansão dos leitos em municípios
polo, como é o caso de Pau dos Ferros,
cuja estrutura comportaria essa ampliação.
“Também sugeri que o
Hospital Luisa de Marillac possa oferecer os seus espaços físicos que também
estão disponíveis pra alargar a rede de atendimento para uma região que
converge para Pau dos Ferros, mas até hoje não houve providências”, lamentou
Getúlio Rêgo.
O deputado informou que
os leitos de UTI na cidade são escassos até para a normalidade diária dos
procedimentos. Outra sugestão do seu mandato que ainda não foi acolhida foi a
aquisição de respiradores para os hospitais de Apodi e Caraúbas. “Há
necessidade de acelerar essas medidas para salvar vidas, pois a maioria vai se
curar, mas terá quadro de complicações e infelizmente a rede hospitalar não
estará disponível”, preocupou-se o
deputado.
Getúlio Rêgo também
ressaltou que o momento não é de disputa política e referindo-se às emendas
parlamentares, sugeriu ao governo que as prioridades sejam as da coletividade,
“da população como um todo”.
Ao final do seu
pronunciamento parabenizou todos os profissionais de saúde: “Eles estão dando
um exemplo de devotamento, são expostos diariamente à contaminação, que esse
exemplo sirva de reconhecimento para que tenham mais dignidade na sua
remuneração, pois são eles que estão no ´front´ desta guerra”, disse.
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