O escritório de polícia
europeu, a Europol, alertou que a descoberta de uma vacina eficiente contra o
novo coronavírus pode criar um mercado negro de cópias falsas do tratamento,
disse a diretora da entidade, Catherine de Bolle, na segunda-feira (18).
Em uma apresentação
perante a Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu, De Bolle observou
que “a venda de produtos fraudulentos e abaixo do padrão está crescendo durante
a pandemia” pela internet, tanto nos canais de vendas habituais quanto na
chamada deep web.
“Prevemos
que quando houver uma vacina pronta (contra o covid-19), os criminosos usarão
essa oportunidade para vender vacinas falsificadas”,
explicou a diretora da Europol.
De Bolle assinalou que
a organização detectou um aumento na demanda por produtos falsificados que
pretendem prevenir, tratar ou curar o coronavírus, bem como em “certos tipos de
dispositivos médicos”, como equipamentos de proteção ou testes para detectar se
a doença foi superada.
“Suspeitamos
que a maioria dos produtos farmacêuticos e ingredientes ativos vendidos na
União Europeia seja originária da Índia e da China. Ambos são países com uma
indústria farmacêutica química significativa, legal e ilícita”,
acrescentou.
A diretora disse que,
após uma reunião por videoconferência com as autoridades chinesas para
discutirr a situação, eles concordaram em aumentar a cooperação entre as duas
entidades para combater esse tipo de fraude.
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