O presidente Jair
Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que gostaria que todos os brasileiros
voltassem a trabalhar, mas que isso depende dos governadores e prefeitos.
Bolsonaro também disse que “brevemente” país voltará à normalidade. Na
quinta-feira, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que a orientação da
pasta continua sendo o distanciamento social e que não há uma intenção de
flexibilizar as regras.
A declaração de
Bolsonaro foi feita à deputada Bia Kicis (PSL-DF), que visitou o Palácio do
Alvorada com um grupo de agricultores. Ela pediu a Bolsonaro uma mensagem em
referência ao Dia do Trabalho, comemorado nesta sexta:
— Eu gostaria que todos
voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu, são os governadores e
prefeitos. O Brasil é um país maravilhoso. Eu tenho certeza, que (com) Deus
acima de tudo, brevemente voltaremos na normalidade — respondeu Bolsonaro.
Na quinta-feira, em
entrevista coletiva, Teich disse estar preocupado com a polarização política em
torno da adoção ou não de medidas de distanciamento social. A declaração foi
feita após ser questionado se, diante do número de mortos pela doença estar
perto de 6 mil, o ministério alteraria a orientação para o distanciamento
social.
— O número de mortes
adicional é muito triste. Mas não é porque eu tenho uma alteração nesse número
de mortes. A política não é em função disso. Temos uma definição clara: o
distanciamento permanece como orientação — afirmou o ministro.
O Globo
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