Com mais quatro parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial até o final do ano, a previsão de gasto do governo federal com o pagamento do benefício chegou a R$ 322 bilhões. O valor é mais que o dobro do orçamento inicial, em abril, de R$ 152,6 bilhões para três parcelas de R$ 600. Depois passou para R$ 254,4 bilhões, com a quarta e quinta parcelas.
O orçamento das medidas
provisórias (MP) editadas para enfrentar os impactos da crise provocada pela
pandemia de coronavírus prevê R$ 570,7 bilhões para todas as ações. Até o
momento foram gastos R$ 379,7 bilhões. Desse total, quase 60% (R$ 212,8 bilhões)
foram para o auxílio emergencial a trabalhadores informais e população de baixa
renda.
Os números são do
Monitoramento dos Gastos da União com Combate à Covid-19, atualizados
diariamente, no Portal Tesouro Transparente, da Secretaria do Tesouro Nacional,
ligada ao Ministério da Economia.
O Ministério da
Cidadania, responsável pelo pagamento do auxílio, foi o principal beneficiado
por essas medidas provisórias. Até esta segunda-feira (22), 67,2 milhões de
pessoas haviam recebido uma parte das parcelas, num total de R$ 194,6 bilhões.
De três parcelas iniciais, o benefício passou para cinco de R$ 600 cada. Agora
mais quatro de R$ 300 até dezembro.
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