Devido ao tempo de
incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para
que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. Variações na
quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos não são significativas
em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser
encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Em números absolutos, o
país registrou 376 óbitos em decorrência da Covid-19 e 32.622 novas infecções
de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado
pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já
perdeu 168.989 vidas e contabilizou e 6.052.786 casos de Covid-19.
Os cálculos são feitos
pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos
relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também
alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro
caso registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da
pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está
longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes,
principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum
perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse
efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente
utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes
divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia
conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Metrópoles
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