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sábado, 2 de janeiro de 2021

Mossoró: Grosseira e rancorosa, Rosalba não transmite cargo a Allyson

O último ato da prefeita não reeleita (agora ex-prefeita) Rosalba Ciarlini (PP) ao se despedir da Prefeitura de Mossoró, no dia passado, não poderia ser mais deselegante e vexatório. Não fez a transmissão de cargo ao sucessor Allyson Bezerra (Solidariedade), o que seria uma postura minimamente civilizada e republicana.

Servidora comissionada esperou a chegada do novo prefeito ao Palácio da Resistência, para atender ao formalismo. Após ser empossado em sessão solene da Câmara Municipal de Mossoró no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Allyson e seu vice Fernandinho caminharam até o palácio, ao lado de dezenas de correligionários e populares.

Discursou na sacada do prédio e conheceu o seu interior, ao lado da primeira-dama Cínthia Raquel, seu vice Fernandinho (PSD) e vários circunstantes e auxiliares.

Poço de rancor, com dificuldade eterna de conviver com quem lhe contraria (inclusive a imprensa) e incapaz de lidar com o fracasso, a ex-prefeita saiu dessa história pela porta dos fundos - numa postura esperada. Pelo menos será a de menor dano à sua imagem combalida.

Medidas para dificultar sucessor

Fica para trás um rastro de medidas e ações administrativas e políticas que causará muito mais problemas para ela adiante. Porém, com consequências mais danosas à nova administração e à sociedade. Férias e licenças em massa a servidores da saúde, por exemplo, podem tornar crítico o combate à pandemia da Covid-19 e endemias da época invernosa.

Orçamento amarrado para comprometer investimentos, atraso proposital em processos à rápida arrecadação tributária, como no caso do IPTU, endividamento estelar da previdência própria, atraso em pagamento de parte de salários dos servidores, dívidas com fornecedores e prestadores de serviço, são apenas algumas das bombas entregues por seu governo a Allyson.

O rombo nas contas públicas caminha para ser o maior da história administrativa de Mossoró. Paralelamente, ela não permitiu que o processo oficial de transição ocorresse de modo a municiar o sucessor de informações, antecipadas.

Só no fim da tarde do dia 31, representante de sua equipe de transição entregou o restante do que seria o leque de documentos solicitados até judicialmente. Tiveram mais de 30 dias para atender às requisições e não o fizeram. Inclusive, não compareceram nem justificaram o porquê, à última reunião marcada com a equipe de transição do prefeito sucessor.

Enfim, comportamento feio, deselegante e de má-fé. A aposta é que dê tudo errado para parecer que ela é quem faz a coisa certa. Nada que se assemelhe ao slogan "Adoro Mossoró", que adotou há tempos. Pura demagogia. Embuste. Mitômana e ególatra, adora mesmo ser incensada por garachués e xeleléus, bem como explorar o ente público em favor próprio, de familiares e de uma corriola de beneficiários.

"O povo chegou à Prefeitura de Mossoró", escreveu o novo prefeito em borrão sobre a mesa em que trabalhará no Palácio da Resistência.

Assim esperamos!

Do Blog do Carlos Santos

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