O presidente da República, Jair Bolsonaro, vai filiar-se ao Partido da Mulher Brasileira (PMB). Ainda sem representantes no Congresso, a legenda tem atualmente três deputados estaduais – Diogo Senior, no Amapá; Neto Loureiro, em Roraima; e Maria Bethrose Fontenele Araújo, no Ceará.
Depois de assumir o
controle da sigla, como presidente ou presidente de honra, Bolsonaro mudará o
nome do partido, que abrigará aliados hoje filiados a outras legendas, e
tratará de prepará-lo para a campanha pela reeleição em 2022. Com isso, o
presidente conseguirá evitar o desgaste que sofreu quando ingressou no PSL, que
lhe garantiu a disputa da sucessão ao Planalto em 2018.
O presidente se
desfiliou da sigla em novembro de 2019, quando a convenção nacional reconduziu
Luciano Bivar (PE) ao comando do partido. O futuro chefe do atual PMB já
decidiu que, depois de repaginado, o partido lançará o maior número possível de
candidatos no próximo ano.
Com a decisão de se
filiar ao PMB, Bolsonaro encerra o projeto de criação do Aliança pelo Brasil –
um partido de direita que nasceria para abrigar dissidentes do próprio PSL e de
outras siglas.
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