O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, em sua live semanal nas redes sociais, que pretende aumentar o Bolsa Família em ‘pelo menos 50%’.
Segundo ele, o ministro
da Economia, Paulo Guedes , tem estudado o assunto ‘com responsabilidade’.
Segundo a jornalista
Malu Gaspar, do Globo, ele tem sido pressionado por líderes do Centrão para
manter o auxílio emergencial até o fim do mandato , como estratégia para
reeleição.
Pressionado pela CPI da
Covid e queda de popularidade, o presidente mencionou uma das principais pautas
dos protestos realizados contra ele no último sábado: o aumento do auxílio
emergencial:
“Tem gente que fala que o auxilio emergencial, que está em R$ 250, é um
absurdo, muito pouco. Concordo. Mas vocês nunca falaram que o Bolsa Família
está hoje, em média, R$ 192. Resolveram falar que (R$ 250) é pouco por conta da
pandemia. Quando não tinha pandemia, o pobre podia continuar vivendo com R$
192, que é pouco”, disse.
O presidente então
acrescentou:
“Estamos trabalhando para aumentar esse valor (do Bolsa Família).
Pretendemos chegar aí… dar pelo menos 50% (de aumento). Está lá o Paulo Guedes
discutindo esse assunto. Com responsabilidade.”
Na transmissão,
Bolsonaro falou que esta foi uma “semana de glória” para a economia e que a
previsão é de o Produto Interno Bruto (PIB) crescer no mínimo 4% neste ano de
2021.
Ele também criticou o
preço dos combustíveis, que, na visão dele, seriam inflados por conta do ICMS,
imposto estadual:
“Cada estado cobra o que bem entende (de ICMS). E cobra em cima do preço
médio que você paga na bomba. Tem que ser o preço da refinaria (que é menor) ou
um valor fixo. Que seja um valor fixo. Conversei com o (presidente da Câmara
dos Deputados) Arthur Lira (PP-AL). Vai botar um projeto em votação que trata
desse assunto”, disse Bolsonaro, em mais um aceno para os caminhoneiros,
categoria de sua base política que reivindica redução no preço do diesel.
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