“Ainda estamos
monitorando e acompanhando a questão muito de perto”, disse um alto funcionário
do Pentágono a repórteres, um dia após o anúncio do presidente russo. “Penso
que não vimos nada de concreto como resultado de sua decisão. Pelo menos não
por enquanto”, acrescentou.
O funcionário
reconheceu que era difícil saber o que estava “por trás da ordem de Putin”.
Segundo ele, o simples fato de mencionar ou ameaçar usar forças nucleares é
inútil e representa uma escalada significativa na invasão da Ucrânia. Ele ainda
reafirmou que a Otan nunca ameaçou a Rússia.
Neste domingo (27),
Belarus, aliada da Rússia, realizou um referendo que elimina a obrigação da
ex-república soviética de permanecer como “zona livre de armas nucleares”.
As potências ocidentais
denunciaram essa medida, que, segundo elas, permitirá que Moscou transfira
armas nucleares para Belarus, outro vizinho da Ucrânia e que também faz
fronteira com vários países da Otan.
Quando indagado se
movimentos desse tipo haviam sido observados, o funcionário do Pentágono
respondeu que não.
Ele também assegurou
que, no momento, não há evidências de que haja soldados belarussos na Ucrânia
em apoio às forças russas.
“Até onde sabemos, as
forças que entraram na Ucrânia são todas russas”, disse ele, acrescentando que
Moscou levou para o território ucraniano quase 75% das forças de combate
concentradas na fronteira nos últimos meses.
R7
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