Estados discutiram em mais uma reunião de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) proposta para que as alíquotas do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo voltem ao patamar atual em janeiro de 2023, depois que o Congresso aprovar a queda do imposto neste ano para o limite máximo de 17%.
A partir daí, a queda
das alíquotas em direção ao teto se daria de forma gradual até 2024, caindo em
etapas nos 24 meses seguintes. Seria uma forma de mitigar os efeitos da queda
do tributo nas finanças estaduais. O projeto já foi aprovado na Câmara, e pode
ser votado na segunda-feira (13) no Senado.
Em reunião com o
ministro do STF André Mendonça, relator da ação do governo contra os Estados
que trata do ICMS do diesel, essa saída foi apresentada. O próprio ministro
perguntou aos presentes sobre essa possibilidade. A reunião, que ocorreu na
quinta-feira passada, teve a participação do Advogado-Geral da União, Bruno
Bianco, e de secretários de Fazenda dos Estados.
A proposta de redução
do ICMS para 17% está prevista em projeto que tramita hoje no Senado e que faz
parte do pacote de medidas legislativas para reduzir os preços dos combustíveis
em ano de eleição. O pacote, até agora, envolve custo de R$ 46,4 bilhões para o
governo.
Época Negócios
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