Há uma clara divergência
ainda não superada entre os países desenvolvidos, como os Estados Unidos, e os
países em desenvolvimento sobre a criação de um novo fundo para perdas e danos
climáticos. Na prática, propõe-se que países pobres atingidos por desastres
ambientais como furacões e inundações sejam compensados financeiramente pelas
nações mais ricas – responsáveis pela maior emissão de gases na atmosfera, mas
que resistem fortemente à criação do fundo.
O imbróglio pode estender
o debate fim de semana adentro, e fazer com que os negociadores passem mais
alguns dias na paradisíaca Sharm El-Sheikh, no Egito, sede da COP27.
“Os países em
desenvolvimento, mais pobres, querem uma decisão logo aqui. As nações mais
ricas não querem que a resposta seja apenas de um fundo de financiamento, eles
estão pedindo um mosaico de opções”, explica Stela Herschmann, especialista
em política climática do Observatório do Clima (OC).
Metrópoles
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