No Rio Grande do Norte, 27 cidades sofrerão perda de R$ 100 milhões por ano na receita do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a partir de 2023, de acordo com a Federação dos Municípios do RN. A queda na receita será sentida nos cofres públicos a partir deste mês de janeiro.
Os recursos são
repassados mensalmente pelo Tribunal de Contas da União, de acordo com o
coeficiente por faixa de habitantes de cada cidade, que foi atualizado pelo
IBGE com a prévia do Censo 2022. Em contrapartida, a Confederação Nacional dos
Municípios pede ao TCU que a mudança no cálculo do FPM aconteça somente em 2024
em razão do atraso na conclusão censo.
“Apresentamos ao
Tribunal de Contas da União (TCU) o pleito – aprovado em mobilização da
entidade pelos prefeitos – para que o Censo seja publicado em 2023, com efeitos
no FPM para 2024 e que para a estimativa a ser encaminhada ao TCU seja usada a
metodologia clássica e não a baseada em um Censo incompleto, sob pena de muitos
Municípios serem prejudicados’, publicou a confederação em nota no dia 28
de dezembro de 2022.
A entidade critica,
ainda, o atraso do censo demográfico, que deveria acontecer a cada 10 anos, mas
sofreu alteração devido à pandemia e ainda tem previsão de conclusão para o
início de 2023.
“Mais do que descumprir a
legislação, que determina que o Censo ocorra a cada 10 anos, o atraso prejudica
diretamente a população brasileira e os Municípios, onde, de fato, são
efetivadas as políticas sociais do país”, publicou na mesma
nota. Os dados consideram domicílios recenseados até 25 de dezembro.
Tribuna do Norte
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