Em seu discurso como
candidato à Presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN) disse que é momento
de independência e pacificação no Senado – mas, ao mesmo tempo, criticou a
condução dos trabalhos de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu concorrente, na Casa.
Para isso, atacou também
Davi Alcolumbre (União-AP), antecessor de Pacheco e atual presidente da
Comissão de Constituição e Justiça, a principal da Casa.
“A mais importante
comissão temática do Senado, a CCJ, é o exemplo mais claro da omissão de nossa
instituição em função de interesses alheios aos interesses nacionais – e os
senhores sãotestemunhas”, disse. “Em 2022 a CCJ da Câmara dos Deputados
realizou 61 sessões ordinárias e a do Senado apenas seis, prejudicando a
qualidade e proficiência de todas as demais comissões, sem que houvesse a ação
da atual presidência pra corrigir o abuso.”
Dados do Senado, no
entanto, apontam que a CCJ teve realizadas sete sessões ordinárias no ano
passado, além de 14 reuniões extraordinárias, totalizando 24 reuniões.
O Antagonista
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