O líder da Oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta 5ª feira (2.mar.2023) que “grande parte” dos presos depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro podem ser autorizados a responder em liberdade às denúncias que enfrentam nos próximos 15 a 20 dias. O líder e outros senadores se reuniram com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para tratar sobre as condições dos detidos em Brasília (DF).
Marinho considerou a
conversa como “amistosa” e avaliou como importantes as ações do ministro de
acelerar o processo de avaliação para liberação dos detidos, em parceria com a
Defensoria Pública do Distrito Federal. Devem permanecer presos os que forem identificados
como autores dos crimes denunciados, disse o senador. O congressista argumenta
que o grande número de presos traz impactos para o próprio sistema carcerário.
De acordo com o líder da
oposição, o ministro informou, em audiência, que a Suprema Corte está em
parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal e com a Ordem dos
Advogados do Brasil “para que aqueles presos que eventualmente não tenham
advogado, outros advogados que só estiveram em um 1º momento, que eles possam
ser substituídos pela defensoria pública“.
“Alguns ainda estão
presos porque não houve o pedido formal de liberação. Então é necessário que
nós tenhamos esse cuidado, de fazermos esses mutirões, como o que aconteceu
agora no começo da semana“, disse Marinho, em referência às solturas
deliberadas por Moraes nos últimos dias.
“Aqueles que tem culpa,
cometeram atos de barbárie, que eventualmente financiariam [os atos
extremistas], tem evidentemente que pagar pelos seus delitos. Mas existe um
grande número de pessoas que ou cometeram um crime de menor gravidade, ou
apenas eram transeuntes“, afirmou.
0 comentários:
Postar um comentário