O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN encaminhou, nesta quarta (5), um ofício à Secretaria de Educação do RN com uma contraproposta para a implementação do piso salarial dos professores.
A categoria deu início a
uma greve por tempo indeterminado no último dia 7 de março. Desde então, as
negociações com o Governo do Estado não registram avanços. A paralisação afeta
cerca de 200 mil alunos e tem como objetivo pressionar o Executivo Estadual
para a implantação do piso do magistério, fixado em R$ 4.420 pelo Governo
Federal.
A assessoria do Governo
do Estado informou à Tribuna do Norte que o ofício foi recebido pela SEEC no
final da tarde de ontem e que irá analisar a contraproposta. De acordo com o
que foi apresentado pelo Sinte, a ideia, aprovada durante uma assembleia da
categoria , é que, dos 14,95% estabelecidos pelo Governo Federal, 7,21% comecem
a ser pagos a partir deste mês de abril, 3,61% sejam pagos a partir de agosto e
3,41% a partir de setembro. Os percentuais seriam aplicados, nos respectivos
meses, tanto para ativos quanto para aposentados.
Outra reivindicação é que
o retroativo seja pago ainda neste ano. “Se são implantados 7,21% em abril,
para chegar a 14,95% falta uma parte, que se torna retroativo, além dos meses
de janeiro, fevereiro e março, que ainda não foram quitados. A gente quer que seja
tudo pago em 2023 e espera um detalhamento do Estado sobre isso. Nas propostas
do Governo até agora, ficaria para o ano seguinte”, explicou o
coordenador-geral do Sinte-RN, Bruno Vital.
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