Partido da base, com três ministérios e a vice-Presidência, o PSB tem atuado no Congresso de maneira divergente dos interesses do Palácio do Planalto e demonstrado alinhamento ao Centrão, grupo que vive uma relação com o Executivo marcada pela instabilidade.
Além de ter entregue três
votos contra as expectativas do presidente Lula no decreto que mudava o marco
do saneamento, derrotado na Câmara, a legenda é liderada na Casa por Felipe
Carreras (PE), que também está à frente do “blocão” que reúne siglas distantes
do governo, como PP e PSDB, além do União Brasil, que tem cargos no primeiro
escalão, mas oscila no apoio.
Carreras, próximo ao
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já prepara uma nova derrota ao
Executivo: é dele o requerimento que acelerou a votação que pode derrubar a exigência
de visto para cidadãos de outros países, como os EUA, visitarem o Brasil.
O posicionamento já gera
cobranças. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que criticou a entrada do PSB
em um bloco com oposicionistas, disse, após reunião com integrantes do partido
que “quem está no governo tem que estar com o governo”. Para o deputado
Lindbergh Farias (RJ), “teria sido correto puxar” o partido para um bloco com o
PT.
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