O ministro da Fazenda,
Fernando Haddad (PT), comentou em entrevista ao Metrópoles a proposta de
taxação de fortunas dos chamados “super-ricos”. Essa classe tem uma tributação
diferenciada, sem pagamento do chamado “come-cotas”.
“Estamos falando de 2.400
fundos, que envolvem um patrimônio da ordem de R$ 8 bi. Se fosse 1% da
população, dois milhões de pessoas… estou falando de 2 mil”,
defendeu o ministro.
“Estamos falando de
uma legislação anacrônica, que não faz sentido nenhum. Ninguém está querendo
tomar nada de ninguém, estamos cobrando o rendimento desse fundos como qualquer
trabalhador. Você recebe o salário, você paga o Imposto de Renda.”
“A pessoa está em um
paraíso fiscal só dela. O Brasil criou uma espécie de conta paradisíaca para
essas 2 mil famílias. Não faz sentido”, destacou.
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