O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, criticou a operação da Polícia Federal que tem como alvo o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL-RJ). Para Costa Neto, a ação, que foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, é uma “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ramagem é alvo de uma
operação deflagrada pela PF na manhã desta quinta-feira (25/1). Policiais
federais fazem buscas no gabinete do parlamentar, na Câmara dos Deputados, e no
apartamento funcional dele em Brasília.
“Isso é pura perseguição
e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro”,
escreveu Valdemar na rede social X (antigo Twitter).
Valdemar ainda criticou o
presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG): “Esse negócio de ficar
entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo
Pacheco deveria reagir e tomar providências”.
Ramagem, que também é
delegado da PF, dirigiu a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no período
entre julho de 2019 e março de 2022. Ele é pré-candidato à prefeitura do Rio no
pleito deste ano.
Além de Ramagem, a
Operação Vigilância Aproximada investiga outros policiais federais suspeitos de
integrar uma organização criminosa que se instalou na Abin com o intuito de
monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de um
software espião chamado FirstMile.
Segundo as investigações,
Ramagem teria autorizado os monitoramentos sem lastro técnico que os
justificassem.
A PF cumpre 21 mandados
de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo
a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais
federais. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Metrópoles
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