O presidente nacional do PDSB, Marconi Perillo, fez várias críticas ao governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (25/2). O tucano participou do Metrópoles Entrevista, quando também falou sobre o futuro do partido e de como enxerga o atual cenário político brasileiro.
Perillo atacou a política
econômica de Lula e disse que o país precisa de uma consistência neste fiscal e
econômica.
“O Banco Central foi
obrigado a elevar as taxas de juros para tentar segurar a inflação. Quer dizer,
é o gato correndo atrás do rato. E as coisas vão ficando pior a cada dia,
porque não há uma política consistente. Não adianta só ter política social. A
política social que a gente tem não é uma política social consistente também”,
disse.
Os últimos dados do
IPCA-15, divulgados na terça-feira (25/2) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) indicam acumulado de 4,95% nos últimos 12 meses.
O indicador, que é tido como uma espécie de prévia da inflação oficial, ficou
acima dos 4,5%, que é o teto da meta.
O tucano considera que
nos últimos anos o Brasil teve maus governantes, o que ele atribui à
“polarização” política.
“Os resultados que
estão aparecendo após essa polarização são muito pífios, muito ruins para o
brasileiro. A inflação começa a voltar e a gente está alertando há muito tempo
que a política econômica do Lula é uma política econômica desastrosa”,
frisa.
Sobre o futuro dos rumos
do país, Perillo considera que será preciso apresentar um bom projeto em 2026,
o que, diz ele, pode quebrar a polarização e unir centro, centro direito “às
vezes até de centro esquerda”.
“(Defendemos) um bom
projeto, liberal na economia, um projeto consistente em relação a ajustes
fiscais, para dar um bom embasamento econômico, um plano macro estruturante, um
plano que inclua fundamentos econômicos”, frisa.
Perillo tem feito uma
série de movimentações para definir o futuro do PSDB. Atualmente, o partido
está pressionado pela cláusula de barreira. Ela é um mecanismo que firma um
número mínimo de votos que os partidos precisam alcançar nas eleições à Câmara
de Deputados para ter direito a fundo partidário e tempo de TV. Na entrevista
ao Metrópoles, o tucano também falou sobre o possível futuro do PSDB.
Metrópoles
0 comentários:
Postar um comentário