Com a popularidade em queda entre as mulheres e na mira da crise do INSS envolvendo idosos, o governo Lula planeja lançar, nos próximos dias, o chamado “Plano Nacional de Cuidados”, ação voltada para esses dois tipos de públicos.
Intitulada “Brasil que
Cuida”, a iniciativa, que já está na mesa de Lula, foi elaborada pelos
ministérios das Mulheres e do Desenvolvimento Social para oferecer assistência
às pessoas que necessitam de cuidados e àquelas que cuidam de forma não
remunerada.
O plano envolve a
ampliação da cobertura na jornada de creches e instituições de educação
infantil, a criação de novos centros para pessoas idosas e com deficiências e o
aumento do número de lavanderias coletivas, restaurantes populares, cozinhas
solidárias e comunitárias e hortas comunitárias.
O governo quer ainda
elaborar uma campanha nacional de valorização do trabalho de cuidados e das
cuidadoras.
Em 2024, ao sancionar a
lei nº 15.069, que institui a Política Nacional de Cuidados, Lula afirmou que
todo o investimento feito nessa ação iria trazer “qualidade de vida para as
mulheres”.
“O que é importante é
a gente dizer à opinião pública que o Estado vai cuidar dessas pessoas e vai
tirar a invisibilidade tanto da pessoa que precisa de cuidado quanto das
pessoas que cuidam. Esse dinheiro é investimento na qualidade de vida das
pessoas que trabalharam tanto, que dedicaram tanto tempo para construir esse
Brasil”, declarou Lula em vídeo nas redes sociais, ao sancionar a lei.
Aumenta rejeição entre
mulheres
Como o Metrópoles
mostrou, a última pesquisa Quaest mostrou que, pela primeira vez, desde
fevereiro de 2024, o percentual de mulheres que desaprovam o governo Lula
ultrapassou a aprovação: 53% de avaliação negativa contra 43% positiva.
Divulgado em abril, o
levantamento da Quaest preocupou integrantes do governo. Com os números ruins,
Lula chegou; inclusive, a trocar o comando do Ministério das Mulheres, que
passou a ser ocupado pela petista Márcia Lopes.
Metrópoles – Igor Gadelha
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