O presidente Lula decidiu, nesta quarta-feira (16/7), vetar o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que aumentava o número de deputados federais dos atuais 513 para 531.
A decisão foi tomada pelo
petista durante uma reunião com auxiliares no Palácio da Alvorada, na tarde da
quarta-feira, último dia do prazo para o presidente sancionar ou vetar a
proposta.
Participaram do encontro
com Lula no Alvorada, segundo apurou a coluna, os ministros Rui Costa (Casa
Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secom) e
Jorge Messias (AGU).
Inicialmente, Lula foi
aconselhado por auxiliares a não sancionar nem vetar o projeto no prazo, o que
transferiria a decisão para o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre
(União-AP).
No entanto, após o
presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), patrocinar a derrubada do
decreto do governo do IOF, ministros aconselharam Lula a vetar a proposta.
Além do recado ao
Legislativo, pesou uma preocupação no governo de que uma eventual omissão do
presidente pudesse ser mal interpretada pela opinião pública, majoritariamente
contrária à proposta.
Em entrevista à coluna
antes da decisão de Lula, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge
Messias, afirmou que Lula levaria em conta o “sentimento do povo”.
“Essa é uma decisão
que cabe ao presidente Lula. Eu tenho uma reunião com o presidente Lula hoje
sobre esse tema. Nós vamos conversar e, a partir da nossa conversa, ele vai
tomar uma decisão. Ele vai ouvir os outros ministros, como sempre faz no
processo de sanção ou veto. O presidente Lula, obviamente, tem muita
preocupação com o sentimento do povo em relação ao tema”, disse o ministro.








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