O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, fez um apelo urgente aos Poderes do Brasil em resposta à nova sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Essa medida, implementada durante a administração de Donald Trump, foi considerada por Bolsonaro como um sinal de que o país está se isolando.
“O Brasil caminha
rapidamente para o isolamento e a vergonha internacional. A escalada de abusos,
censura e perseguição política precisam parar. O alerta foi dado, e não há mais
espaço para omissões”, afirmou o ex-presidente no X, antigo
Twitter.
Embora não tenha
especificado quais ações deveriam ser tomadas, Bolsonaro solicitou rapidez das
autoridades, em situação que o afeta diretamente. Trump condiciona a redução da
sobretaxa ao término do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode
resultar em uma nova condenação para Bolsonaro. Ele também expressou respeito
pela administração americana, atribuindo a sobretaxa a falhas na diplomacia
brasileira. “A medida é resultado direto do afastamento do Brasil dos seus
compromissos históricos com a liberdade, o Estado de Direito e os valores que
sempre sustentaram nossa relação com o mundo livre. Isso jamais teria
acontecido sob o meu governo”, disse.
O ex-presidente
caracterizou a situação como uma “caça às bruxas”, afirmando que as
consequências não se limitam a ele, mas impactam “milhões de brasileiros”. “O
que está em jogo é a liberdade de expressão, de imprensa, de consciência e de
participação política. Conheço a firmeza e a coragem de Donald Trump na defesa
desses princípios. O Brasil caminha rapidamente para o isolamento e a vergonha
internacional”, completou.
Ele pediu que os Poderes
do país apresentem soluções “com urgência” para restaurar a normalidade
institucional. Aliados de Bolsonaro reconhecem que essa sobretaxa pode
prejudicar sua imagem e a de seu grupo político. A decisão de Trump é
interpretada como uma tentativa de proteger Bolsonaro, que já enfrenta
condenações e é réu no STF devido a sua conduta durante e após as eleições de
2022. Atualmente, ele está inelegível até 2030 e pode enfrentar penas severas,
que podem chegar a 40 anos de prisão, caso seja condenado por supostos crimes
relacionados a uma suposta tentativa de golpe.
Jovem Pan








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