A federação União Progressista, formada por União Brasil e PP, enfrenta um impasse sobre quando e como deve se posicionar em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O debate gira em torno da permanência no governo federal, especialmente diante das eleições municipais de 2024 e da disputa presidencial de 2026.
Segundo apuração do g1,
há divergências internas sobre o melhor momento para discutir uma possível
saída da base aliada.
Enquanto uma ala defende
o rompimento imediato e a adoção de um discurso mais crítico ao Palácio do
Planalto, outra prega cautela e sugere que a definição seja deixada para o
próximo ciclo eleitoral.
O entrave passa
principalmente pelos cargos ocupados por representantes da federação no
governo. Atualmente, o União Brasil comanda três ministérios — Turismo (Celso
Sabino), Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) e Comunicações
(Frederico Siqueira).
O PP, por sua vez, está à
frente do Ministério do Esporte, com André Fufuca. Duas dessas nomeações são
atribuídas à articulação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União
Brasil), que mantém diálogo próximo com o Planalto.
Relação com o governo
Lula
Aliados de Ciro Nogueira
(PP) e Antônio Rueda (União Brasil), copresidentes da federação, defendem o
rompimento com o governo e a entrega dos ministérios. Ambos já sinalizaram
publicamente que o apoio à reeleição de Lula é improvável.
Em entrevista à
GloboNews, Rueda classificou como “muito remota” a possibilidade de o União
Brasil apoiar o atual presidente em 2026.
Ainda assim, integrantes
mais moderados avaliam que a retirada imediata da base pode beneficiar apenas
candidaturas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.








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