O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (10) sobre os planos para a guerra na Faixa de Gaza, de acordo com um breve comunicado do gabinete do premiê.
Os dois líderes
conversaram sobre os planos de Israel de atacar o que foi descrito como os
últimos “dois redutos restantes” do Hamas em Gaza, incluindo a Cidade de Gaza e
os campos centrais.
“O primeiro-ministro
agradeceu ao presidente Trump por seu firme apoio a Israel desde o início da
guerra”, destacou a nota.
Entenda a guerra na Faixa
de Gaza
A guerra na Faixa de Gaza
começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista
contra Israel.
Combatentes do grupo
radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.
Então, tropas israelenses
deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar
recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.
Os combates resultaram na
devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de
pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza,
segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).
Desde o início da guerra,
pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de
Gaza.
O ministério, controlado
pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas
afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que
pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.
Parte dos reféns foi
recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi
recuperada por meio das ações militares.
Autoridades acreditam que
cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam
vivos.
Enquanto a guerra avança,
a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo
com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir
alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição
de suprimentos na Faixa de Gaza.
Com a fome generalizada
pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas
morrendo por inanição são diários.
Israel afirma que a
guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda
melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.
CNN








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