Representantes da Executiva Nacional do União Brasil são categóricos em dizer: se o ministro Celso Sabino (PA), dirigente da sigla, escolher ficar no governo Lula, será expulso da legenda.
A cúpula do partido não
trabalha com a ideia de que Sabino possa se licenciar para seguir no cargo e ir
ficando até o limite da desincompatibilização, em abril do ano que vem, ou pelo
menos até a COP-30, em novembro.
O ministro está em uma
sinuca de bicoporque, no Ministério do Turismo, ele tem uma vitrine para se
viabilizar politicamente em seu estado, o Pará, sobretudo por causa do
engajamento da organização da conferência climática.
Dentro do União, a visão
é de que Sabino tentava ganhar tempo para se manter no cargo e dá sinalizações
claras sobre um alinhamento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
vestindo a camisa – ou o boné – do governo até mesmo no 7 de setembro.
O que acirrou ainda o
clima entre o partido e o governo foi a leitura de que o Palácio do Planalto
tem digital na investigação e na veiculação de notícias que atrelam o
presidente Antônio Rueda ao PCC (Primeiro Comando Capital).
Rueda teve o nome
incluído em investigação da PF (Polícia Federal), sob suspeita de ser o dono
oculto de jatos executivos usados para transportar integrantes do crime
organizado, em voos domésticos e para fora do Brasil.
CNN








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