O presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (União-AP), elevou a pressão sobre o governo e passou a cobrar
espaços estratégicos na estrutura federal como condição para facilitar a vida
do Palácio do Planalto na Casa. Segundo aliados do senador e fontes do governo,
ele quer influência direta na escolha das presidências do Banco do Brasil,
Banco do Nordeste (BNB), Cade e CVM — quatro posições de grande peso político e
econômico.
A informação é da coluna
do Igor Gadelha, do Metrópoles. A movimentação ocorre em meio ao clima de
tensão entre o parlamentar e o governo Lula, especialmente após a indicação de
Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal. Nos bastidores, Alcolumbre têm
sinalizado que o apoio à votação de Messias, cuja sabatina está marcada para 10
de dezembro, depende de avanços nas negociações por esses cargos de alto
escalão.
Integrantes do governo
afirmam que Lula está disposto a ceder parte das indicações, mas não deve
entregar todos os espaços desejados pelo senador. O foco do presidente no
momento é garantir a aprovação de Messias e evitar um desgaste maior com a
cúpula do Senado, que já tem demonstrado irritação com decisões recentes do
Executivo.
A expectativa no Planalto
é de que Lula procure Alcolumbre pessoalmente nos próximos dias para tentar
destravar o impasse. A relação entre os dois, historicamente próxima, vive um
de seus momentos mais sensíveis, e o desfecho das tratativas pode definir o
rumo de votações importantes no Congresso.
Com informações do Metrópoles








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