A advogada Viviane Barci de Moraes ampliou significativamente sua atuação no Supremo Tribunal Federal após o marido, Alexandre de Moraes, tomar posse como ministro da Corte, em 2017. Antes da nomeação, ela havia atuado em apenas oito processos no STF; desde então, passou a participar de outros 22 casos, segundo levantamento divulgado pela Folha de S.Paulo.
A atuação ganhou ainda
mais repercussão após vir à tona um contrato do escritório de Viviane com o
Banco Master, instituição que entrou em processo de liquidação extrajudicial. O
acordo previa honorários de R$ 129 milhões e incluía a coordenação de estratégias
jurídicas junto ao Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e diversos
órgãos do Executivo e do Legislativo.
A polêmica aumentou nesta
semana após O Globo revelar que Alexandre de Moraes teria procurado o
presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar da situação do Banco
Master, que negociava a venda de ativos ao BRB. A operação acabou sendo bloqueada
pelo Banco Central, o que ampliou questionamentos sobre possível conflito de
interesses.
Em maio, o STF decidiu
que magistrados podem julgar processos que envolvam escritórios de advocacia
com parentes de até terceiro grau. Para a Transparência Internacional – Brasil,
a decisão representa um “dano profundo e duradouro” à integridade da Justiça,
ao abrir espaço para o que a entidade classificou como uma nova era de lobby
judicial em larga escala.
Com informações de O
Antagonista








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