A “indústria sindical”
é alimentada basicamente por dinheiro público e os valores são elevados. Neste
ano, R$ 3,1 bilhões já chegaram aos cofres de 10.123 sindicatos, confederações
e federações. Os recursos saem do bolso dos assalariados e dos empregadores a
título de contribuição sindical. Mesmo os não sindicalizados são obrigados a
pagar. No caso dos trabalhadores, se o pagamento não ocorre é descontado na
folha de pagamento o “imposto sindical”, equivalente a um dia de salário do
trabalhador.
A Central
Única dos Trabalhadores (CUT) foi a entidade que mais recebeu recursos. Cerca
de R$ 55 milhões chegaram aos cofres da organização. A Força Sindical está logo
atrás, com recursos na ordem de R$ 43,1 milhões. No topo da lista ainda está a
União Geral do Trabalhadores, que angariou R$ 39,7 milhões. Curiosamente, mais
de 600 sindicatos não receberam qualquer centavo. Outros R$ 537,7 milhões são
destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
0 comentários:
Postar um comentário