Menos de um mês após
liberar o saque de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço), Michel Temer já se prepara para voltar atrás. Na ocasião, Temer
afirmou que a medida liberaria R$ 30 bilhões do fundo. O dinheiro ajudaria os
trabalhadores a quitar dívidas e ainda auxiliaria a retomada da economia.
Agora, o Planalto
estuda criar um mecanismo para restringir o número de trabalhadores que poderão
sacar do FGTS. Para blindar Temer do desgaste causado pelo recuo, aliados
ensaiam o discurso de que, se a restrição vier, incidirá sobre um número
pequeno de pessoas, preservando trabalhadores endividados e de baixa renda que
são o alvo principal da medida. Medida, no entanto, é aceno também para as
construtoras e incorporadoras imobiliárias.
O dinheiro do FGTS é
usado para financiar a construção de imóveis e projetos de saneamento básico.
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