Se a eleição para o
Governo do Estado fosse agora, Robinson Faria não seria candidato à reeleição.
Isso é fato.
O governador foi o
primeiro a dizer que se sentir que seu nome não está viabilizado para a
reeleição será o primeiro a ter o bom senso de não entrar numa disputa perdida.
Robinson disse isso
quando aconselhou o ex-prefeito Francisco José Júnior a ter bom senso e
entender que sua reeleição na Prefeitura de Mossoró era inviável.
Hoje, Robinson está na
situação de Silveira ontem.
Por vários motivos.
A começar pela
encenação que virou o arcabouço político que está em torno do governador.
Nenhum dos partidos que
estão na aliança administrativa do governo subiria no seu palanque.
Todos dão apoio
administrativo, mas nenhum dá apoio político.
O PSDB não sobe no
palanque com Robinson. O PP menos ainda. O PSB está fora. PT já se foi a muito
tempo. Nem os nanicos ficam.
Um exemplo é Mossoró.
Na última visita do governador a cidade, de mais de cinquenta pessoas nomeadas
em cargos de confiança, nenhuma apareceu para lhe acompanhar na agenda.
Robinson parece não se
dá conta do faz de conta. Ele está sem aliados verdadeiros.
Os que ainda não
pularam do barco, é porque acham que há ainda alguma vantagem em permanecer no
governo por mais algum tempo. Mas só apoio administrativo.
Restando ainda mais de
um ano para a eleição, Robinson está assistindo sem reação. Aceitando o faz de
conta. Se contentando com fotos em redes sociais e tapinhas nas costas. E sendo
engolido.
Por isso que esse blog
vem afirmando em suas postagens, a estatura do cargo de governador é dada pela
medida de quem o ocupa.
Do Neto Queiroz
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