Nos bastidores do
leilão por deputados em andamento na Câmara com a janela partidária, legendas
estão oferecendo cota fixa para bancar eleições de parlamentares e criando
regras tanto para atrair quanto para evitar a perda de filiados.
Nas negociações, há
cobrança para registro formal de promessas, “punição” a quem votou contra o
novo fundo que vai irrigar as campanhas e diferenciação de valores para novos e
antigos filiados. Tudo isso em meio a uma forte concorrência.
— Isso aqui virou um
mercado. Se um (partido) fala que vai dar R$ 1,5 milhão, o sujeito vai lá,
conta para o outro partido, que aí oferece R$ 1,6 milhão — conta um deputado
que participa das negociações para receber novos quadros em seu partido.
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