A força-tarefa da
Lava-Jato no Rio acaba de enviar à procuradora-Geral da República, Raquel
Dodge, um ofício para que se analise pedido de impedimento ou suspeição do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em processos
envolvendo o empresário Orlando Diniz.
Para os procuradores,
as investigações sobre Diniz revelaram fatos “que evidenciam a eventual
suspeição ou impedimento de Gilmar Mendes.
“Diniz presidia há cerca de 20 anos a Fecomércio-RJ, cuja quebra de
sigilo fiscal revelou um pagamento de R$ 50 mil, feito em 2016, em benefício do
Instituto Brasiliense de Direito Público, que tem o ministro como um dos
sócios-fundadores”, escreveram os procuradores.
“O instituto controlado por sua família teve uma série de eventos
apoiados por patrocínio da Federação presidida por Diniz. Dos eventos do IDP de
2015 até 2017, pelo menos três foram patrocinados pela Fecomércio-RJ: um no Rio
de Janeiro e dois em Lisboa”, prosseguem.
No ofício é citado que
Mendes se declarou impedido em processo sobre questões patrimoniais com a
Fecomércio como parte e o escritório de advocacia Sérgio Bermudes como
representante legal.
Do Radar On-Line
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