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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Após ‘traição’ no DEM, Maia ameaça abrir processo de impeachment contra Bolsonaro

As horas finais da disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados são de tensão em Brasília. A decisão oficial do Democratas, de liberar seus parlamentares para votarem livremente, foi vista como uma “traição” ao atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aliados dele acreditam que isso pode fazê-lo deixar o partido e aceitar algum dos pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo o Blog de Natuza Nery, no G1, Maia ameaçou adotar essa postura em reunião com o presidente nacional do DEM e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e com representantes da esquerda, realizada nesse domingo (31). Partiu de Neto a proposta para que os democratas fiquem livres para votar em quem quiser no pleito, uma vez que parte considerável dos deputados da sigla já havia declarado voto a Arthur Lira (PP-AL), e não a Baleia Rossi (MDB-SP), candidato de Maia.

Em meio a essas insinuações, a avaliação no Palácio do Planalto é de que a abertura de um processo no último dia da gestão seria “casuísmo” e já contam com o arquivamento por Lira, se ele foi eleito. De acordo com a publicação, integrantes do governo dizem ter recebido recados de que Maia não tomará essa atitude, apesar de ter ameaçado isso no domingo (31).

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