Com os representantes
da ORSTED, a governadora, acompanhada do senador Jean Paul Prates, dos
secretários do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado, da Comunicação
Social, Guia Dantas, diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, presidente da Caern,
Sérgio Linhares, do Coordenador de Energias da Sedec, Hugo Fonseca, do
professor da UFRN, Mário Gonzalez e apresentou o potencial de geração de
energia eólica offshore e as ações em curso no estado para o desenvolvimento de
infraestrutura portuária e expansão da transmissão de energia para escoamento
da produção dos futuros parques eólicos na costa potiguar.
“Com esta visita, o
Governo do RN busca parcerias estratégicas visando o desenvolvimento inicial da
energia eólica offshore no estado e no Brasil”, afirmou a governadora Fátima
Bezerra. “A Dinamarca tem um protagonismo no contexto das energias renováveis,
algo em comum com o Rio Grande do Norte. Uma década após receber os primeiros
investimentos, o estado lidera a produção nacional de energia eólica onshore (em
terra) no Brasil. E estamos nos preparando para liderar também na produção
offshore, de hidrogênio e amônia. Temos ativos e forte potencial natural:
dispomos dos melhores recursos eólicos, a qualidade dos ventos, a pouca
profundidade da nossa costa, os incentivos fiscais, mão de obra qualificada,
razões pelas quais estamos aqui”.
A governadora destacou
o compromisso com a redução das emissões de carbono e a preservação do meio
ambiente. “Comungamos desse desafio mundial que está posto. Daí a importância
de diversificarmos as fontes energéticas e a nossa opção por estarmos aqui
dialogando com este país que tem a maior expertise nas novas energias”,
reforçou a governadora.
O secretário de
Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, citou a condição do RN como gerador de
6,1 GW em eólica e consumo de 1,5 GW. Estes dados nos colocam como exportador
de energia para os demais estados, importante para o país que enfrenta uma
crise energética e a necessidade de crescimento econômico. Na matriz energética
do Brasil 25% vêm de termelétricas que precisam ser substituídas pela transição
verde. Até por que o preço da geração termoelétrica, além do impacto ambiental,
é seis vezes mais cara”.
Jaime Calado destacou
quatro vantagens do Rio Grande do Norte para o mercado das energias renováveis:
“temos os melhores ventos, a costa rasa, o que reduz os investimentos, os
melhores incentivos fiscais e mão de obra qualificada por nossas universidades
públicas”. Ele ainda citou a determinação do governo Fátima Bezerra “em priorizar
este assunto em todos os ângulos”.
Fátima Bezerra destacou
aos representantes da ORSTED e da Energy Cluster, as presenças do senador Jean
Paul Prates, também especialista na área que exerce missão importante no
Congresso Nacional liderando o debate sobre o marco regulatório para a área
offshore, dos secretários do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado,
da Comunicação Social, Guia Dantas, diretor-geral do Idema, Leon Aguiar,
presidente da Caern, Sérgio Linhares, do Coordenador de Energias da Sedec, Hugo
Fonseca e do professor da UFRN, Mário Gonzalez, especialista em energia que
atua junto ao Governo do Estado no desenvolvimento dos projetos de energia,
além de Nilton Maia, representante da classe empresarial. No fim da missão, a
governadora Fátima Bezerra também agradeceu todo apoio prestado pelo embaixador
do Brasil na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, “um embaixador que gosta de
ver as coisas acontecerem e tem atuação dinâmica”.
A ØRSTED
Sediada na Dinamarca, a
empresa desenvolve, constrói e opera parques eólicos offshore e onshore,
parques solares, instalações de armazenamento de energia e usinas de
bioenergia, e fornece produtos de energia aos seus clientes. É classificada
como a empresa de energia mais sustentável do mundo no índice 2021 da Corporate
Knights das 100 corporações mais sustentáveis do mundo e é reconhecida na Lista
de Mudanças Climáticas do CDP (Carbon Disclosure Project/) como líder global em
ação climática.
É pioneira na
implantação de parque eólico offshore em 1991, hoje é líder na produção global
de energia eólica. Construiu e opera parques eólicos offshore na Dinamarca, no
Reino Unido, na Alemanha, na Holanda, em Taiwan e nos Estados Unidos – Europa,
América do Norte e Ásia – com potencial para todo o mundo, aspirando levar
energia eólica offshore para mais mercados. A companhia existe desde 1972 e se
chamava Dansk Naturgas A/S. Em 2017 passou a ser chamada Ørsted em homenagem ao
cientista dinamarquês Hans Christian Ørsted.
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