A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quarta-feira (2) que a expectativa do governo é a de que o preço dos alimentos sofra uma alta, em mais uma consequência da guerra na Ucrânia.
A Rússia é um dos
principais fornecedores de fertilizantes no mundo e os preços do insumo devem
subir por conta das dificuldades logísticas causadas pelo conflito e das
sanções aplicadas por Estados Unidos e aliados.
“Isso tudo [essa alta
dos alimentos] depende. Se a guerra acabar hoje ou amanhã, é um impacto
[aumento de preço menor]. Se continuar por mais tempo, é outro”, disse a
ministra. Segundo ela, a estratégia do governo para evitar reajustes elevados
será a diversificação de fornecedores de adubos e fertilizantes.
“Tudo
vai depender do tempo [de duração da guerra]. A gente tem que diminuir esses
impactos, achar alternativas para ter o fornecimento. O preço [quem faz] é o
mercado. O trigo subiu nas alturas porque a Ucrânia é um grande produtor. Hoje
o mundo é globalizado. O preço [dos alimentos] a gente acha que terá uma alta.
A soja subiu, caiu um pouco depois. O milho subiu e caiu depois. Isso é uma
commodity. Temos de acompanhar e diminuir os impactos”,
complementou.
Folha de S. Paulo
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