Em decisão
administrativa, Câmara decidiu diminuir os gastos com assinatura de veículos de
imprensa e, por outro lado, aumentou em R$ 2,3 milhões o valor anual da verba
destinada à cota parlamentar – verba pública que deputados usam com gastos como
alimentação, combustível e passagens aéreas.
Os valores de ambas as
despesas são semelhantes, o que sugere uma escolha na aplicação orçamentária –
no ano passado, R$ 1,96 milhão foi consumido com a compra de jornais e
revistas. Como foi uma deliberação interna, a medida não precisa passar pela
análise dos 513 deputados.
O aumento na verba de
mandato vai custar aos cofres públicos mais R$ 371,86 por mês para cada um dos
513 deputados – que, a depender dos estados que representam, recebem entre R$
30 mil e R$ 45 mil a título de cota parlamentar. A decisão foi da Mesa Diretora
da Câmara, encabeçada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que
alega não haver aumento de gastos, mas redistribuição de valores.
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