A exemplo do que
ocorria em governos anteriores, desde que assumiu, há oito meses, o presidente
Michel Temer tem distribuído cargos na administração pública para agradar a
seus aliados e garantir apoio em votações no Congresso.
Sua estratégia, no
entanto, tem sido a de dividir funções de uma mesma pasta ou órgão para
diferentes padrinhos, restringindo as indicações.
O modelo é o chamado
“porteira aberta”, quando a indicação vale apenas para o cargo específico e não
inclui subordinados, por exemplo.
Difere do chamado
“porteira fechada”, modelo mais comum na gestão do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, quando se permitia que apadrinhados dos partidos da base
ocupassem todos os cargos de livre nomeação de uma determinada pasta.
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